Ágil e com preço mais acessível à população de baixa renda, o serviço de mototáxi vem se popularizando, também, em cidades de médio e pequeno porte no Interior dos Estado. No município de Quixadá, distante 158 km de Fortaleza, por exemplo, mais de 1,2 mil veículos já são usados para este fim.
O volume representa mais de 8% do total de 15 mil motos registradas na Cidade. Mas a baixa regulamentação do setor vem
preocupando autoridades de trânsito e dirigentes de associação de mototaxistas.
De acordo com o Departamento Municipal de Trânsito de Quixadá (DMT),
apenas 30% dos mototaxistas estão regulares no município. “De janeiro para cá,
apenas cento e vinte mototaxistas fizeram seus registros” afirma Clerton Almeida
do Carmo, diretor do DMT.
Segundo estima o dirigente, a tendência é que esse número aumente ao
longo do ano, mas ainda deverá ficar abaixo do adequado.
No rastro dos baixos índices de registro de mototaxistas em Quixadá, o
serviço estaria passando por uma série de problemas, causando reclamações do
usuários. Entre eles, imprudência e desrespeito às leis de trânsito.
Falta apoio público
O presidente da Associação dos Mototaxistas de Quixadá, Antônio Narciso,
critica, entre outros pontos, a falta de espaços públicos reservados para as
motocicletas que prestam o serviço na cidade. Isso tem levado a maioria dos
trabalhadores da área a estacionar em cima de calçadas.
“Colocaram em algumas ruas somente placas indicativas de estacionamento
para mototáxis, mas esqueceram de instalar abrigos do sol ou da chuva”, afirma
o presidente da associação.
Uma reunião chegou a ser realizada, entre representantes da categoria e
o setor de trânsito do Município. Mas pouco avançou. Outro encontro foi marcado
para o mês de agosto.
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